A qualidade do sono é um importante marcador de saúde mental. Muito do comprometimento da qualidade do sono está, sim, relacionado ao ritmo de vida e diversidade dos problemas com os quais se lida no dia a dia e que estão diretamente relacionados às exigências em torno do trabalho, da produtividade, das responsabilidades pelas quais a vida precisa acontecer. Todas as pressões a que estamos submetidos precisam e podem ser reguladas, de modo que nossos comportamentos sejam mais qualificados e resolutivos.
Os quadros de insônia – isso mesmo: não existe um único tipo de insônia – precisam ser bem diagnosticados e recorrer a um médico e/ou psicólogo pode ser necessário caso a qualidade do sono esteja alterada, de modo significativo, por cerca de duas semanas seguidas. Um bom diagnóstico é a chave fundamental para a solução do problema. Com um diagnóstico adequado se consegue evitar condutas muito perigosas como a auto medicação ou o uso indiscriminado de medicamentos que potencialmente fazem a pessoa dormir mas não produzem um sono de qualidade.
Em termos psicológicos a qualidade do sono passa pela regulação dos estímulos físicos e emocionais ao longo do dia e, em especial, no período imediatamente anterior ao horário previsto para que a pessoa inicie o sono.
Atividades mais amenas, treinamentos de relaxamento, meditação, controle da ingestão alimentar, organização continuada da rotina semanal, preparação do lugar em que se vai dormir (silêncio, temperatura, higiene do local) contribuem muito para a melhoria da qualidade do sono, e para uma possível resolução dos quadros de insônia. Mas é preciso lembrar, e insisto com isso, o bom diagnóstico da condição de insônia é elemento fundamental para se dormir mais sossegado.
Por: Catarina Gewehr – CRPSC 0766
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